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Alopécia: doença provoca queda e até eliminação do cabelo

Por Redação Doutíssima 28/05/2014

A alopécia, também chamada de alopecia areata, é uma a doença que provoca queda e até a eliminação do cabelo, podendo afetar tanto homens quanto mulheres. A principal causa da alopécia é uma reação autoimune. Ou seja, quando o sistema imunológico ataca as células do próprio corpo.

Qualquer alteração que afete os cabelos e, consequentemente, a aparência física de uma pessoa, pode causar um severo impacto na autoestima e personalidade. Isto pode ocorrer em quadros de alopécia, quando há uma desordem na pele que provoca perda de cabelo, normalmente em placas, mais comumente no couro cabeludo.

Além de alterar aparência, alopécia pode causar severo impacto na autoestima. Foto: Shutterstock

Além de alterar aparência, alopécia pode causar severo impacto na autoestima. Foto: Shutterstock

Na maioria dos casos o cabelo volta a crescer em 12 meses ou menos. No entanto, em algumas pessoas, o problema pode durar mais tempo se tornar-se mais severo, levando à calvície. Quando isto ocorre, a alopécia é chamada de alopecia totalis. Já no caso de colapso total dos pelos do corpo, ela ganha a alcunha de alopecia universal.

Fatores genéticos também podem ser responsáveis pelo aparecimento da alopécia, principalmente quando o transtorno ocorre antes dos 30 anos de idade. Estima-se que 40% das pessoas com idade inferior a 30 anos com alopecia areata tem, pelo menos, um membro da família diagnosticado com o mesmo transtorno. Pessoas com asma, rinite alérgica, doença da tireoide, vitiligo, anemia e síndrome de Down são mais propensas a desenvolverem a doença.

Sintomas da alopécia

A principal manifestação da alopecia se dá pelo aparecimento de um pequeno círculo ou ovais de calvície no couro cabeludo. Ocasionalmente, há coceira, formigamento ou uma leve sensação de queimação na zona afetada.

Há, ainda, a possibilidade de surgirem na alopécia pequenos sulcos ou pontos minúsculos, estrias ou fissuras com excessiva vermelhidão no local. No caso de um distúrbio mais raro e grave, a perda de cabelo pode ocorrer por todo o couro cabeludo ou todo o corpo, incluindo sobrancelhas, cílios, barba, axilas e pelos pubianos.

Para se diagnosticar a alopécia, é preciso realizar um exame na base das áreas onde existe perda de cabelo. Em alguns casos, é necessário fazer uma pequena biópsia de pele para confirmar o transtorno no couro cabeludo.

Tratamento da alopécia

Como a alopécia não pode ser impedida, não há medidas de prevenção a serem adotadas. Além disto, não há uma cura definitiva para esta doença. No entanto, caso a alopécia provoque a queda e até a eliminação de seu cabelo, existem maneiras que podem causar um curto-circuito de reação autoimune do corpo no couro cabeludo de forma a estimular-se o crescimento de cabelo novo.

O uso de cremes de cortisona, por exemplo, aplicados sobre as manchas de calvície, ou uma solução de cortisona injetada, ajudam a suprimir a reação imune. Também é possível estimular o crescimento do cabelo por meio de antralina, psoraleno, fototerapia, tópicos de minoxidil ou por uma pequena aplicação de corticosteróides por via oral ou, raramente, por via intravenosa.

É importante lembrar que o resultado do tratamento da alopécia dependerá de vários fatores, como idade, quantidade de perda de cabelo e disponibilidade para lidar com qualquer desconforto ou efeitos colaterais relacionados ao tratamento.

 

 

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