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Entenda a relação entre alergia e depressão

Por Redação Doutíssima 15/03/2014

O número de alérgicos aumenta a cada dia em nosso país. Todo mundo conhece ao menos uma pessoa portadora de algum tipo de alergia, que aliás são inúmeras. O que parece estranho, mas foi indicado por pesquisadores, é uma relação entre alergia e depressão. Como seria possível uma pessoa ficar deprimida por causa de uma alergia? Leia mais à seguir.

alergia e depressão

 

 

Como surge a relação entre alergia e depressão

 

Durante a primavera, os surtos de alergia são mais frequentes. A época, com sua mudança de clima, é bastante propícia para situações desconfortáveis como espirros frequentes, tosse, fungadas e nariz entupido. O pólen das flores que começam a nascer causam diversos alérgicos também. Em cada estação do ano os tipo de alergia se diferem, daí o nome alergias sazonais.

Estudos realizados no hemisfério norte, onde já é primavera, buscou identificar uma possível relação entre alergia e depressão. Não existe nenhuma prova concreta da relação entre essas duas doenças. Não foi possível encontrar ainda qual seria o fator que faz uma doença desencadear a outra. Contudo, o estudo identificou que a relação entre alergia e depressão é realmente significativa, pois a maioria dos alérgicos que participaram dos estudos apresentam riscos de depressão.

alergia e depressãoA relação entre alergia e depressão pode surgir do fato de graves crises de alergia causarem sono, dores de cabeça, mal-estar, cansaço, fadiga, entre outros sintomas que levam à uma mudança de humor, logicamente para o lado negativo. Igualmente, um fato já conhecido por muitos é que alguns medicamentos dos mais utilizados contra alergia, como os corticosteroides, podem causar ansiedade e oscilações de humor. Além disso, alguns estudos identificaram que as reações alérgicas liberam compostos no corpo chamados de citoquinas. Esses compostos desempenham um papel na inflamação e pode reduzir os níveis do hormônio serotonina, hormônio responsável pela sensação de prazer e de bem-estar.

Estudos feitos pelo governo finlandês sobre a população do país constatou uma relação entre alergia e depressão. O estudo apontou que as mulheres eram o maior alvo dessa relação. Igualmente na Finlândia, um estudo cruzando alergia e depressão em gêmeos identificou um risco comum dessa combinação, apontando para uma possível influência genética.

Em pesquisas americanas, realizadas pela Universidade de Maryland em 2008 é indicado que essa conexão entre alergia e depressão pode ajudar a explicar o fenômno do aumento de suicídios durante a primavera todos os anos.  Ao analisarem registros médicos de pacientes que cometeram suicídio, os pesquisadores descobriram mudanças nos níveis de depressão e ansiedade durante a baixa temporada e com o aumento da polinização durante a primavera.

 

 

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