Produção excessiva do hormônio do crescimento, a acromegalia pode gerar diversos problemas em todo o corpo. Entenda melhor a doença!
O hormônio do crescimento ou GH, como o próprio nome sugere, é fundamental para o crescimento, além de ter atuação em algumas funções metabólicas. É produzido pela hipófise, glândula do tamanho de uma ervilha localizada abaixo do cérebro, logo atrás dos nossos olhos. Quando a produção de GH é excessiva em adultos desenvolve-se uma doença chamada acromegalia.
A acromegalia é uma doença rara. Anualmente, seis pessoas em cada um milhão desenvolvem o problema. A grande maioria dessas pessoas tem entre 40 e 45 anos. Já a causa mais comum de excesso de GH é o tumor de hipófise chamado de adenoma.
A evolução da acromegalia é lenta. Alguns pacientes demoram vários anos até perceberem os sintomas que são causados tanto pelo excesso de GH quanto pelo crescimento do tumor na hipófise.
Consequências da acromegalia
O excesso de GH vai levando ao crescimento lento e progressivo das mãos, pés e mandíbula, que ficam maiores. O paciente acaba tendo que aumentar tamanho dos anéis e dos sapatos. Os traços do rosto acabam mudando, pois ficam mais grosseiros. O nariz fica mais largo, a língua fica maior e os dentes separados. Dores nas juntas podem aparecer, pois há crescimento das cartilagens que recobrem as articulações. Além disso, doenças como hipertensão arterial, diabetes mellitus, insuficiência cardíaca e apneia do sono podem acompanhar o quadro. Tudo isto acaba deixando a pessoa cansada e com sensação de fraqueza. Tumores no intestino também podem aparecer.
O crescimento do tumor na hipófise pode levar a compressão de nervos, causar dor de cabeça e problemas visuais. Além disso, pode haver deficiências hormonais associadas, já que o GH não é o único hormônio produzido pela hipófise. Alguns tumores também produzem prolactina. A prolactina em excesso pode causar secreção de leite nas mamas e perda de libido.
O diagnóstico da acromegalia começa com a suspeita. Como os sintomas demoram para progredir, muitas vezes o paciente não percebe a doença, ou até percebe, mas adia a consulta com o médico. Após uma avaliação clínica, o endocrinologista encaminha o paciente para exames de sangue e, se confirmado o diagnóstico, para uma ressonância magnética da hipófise. O tratamento vai depender de fatores como o tamanho do tumor e quadro clínico do paciente e pode ser feito através de cirurgia ou medicamentos.
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