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Esclareça dúvidas frequentes sobre a síndrome dos ovários policísticos

Por Redação Doutíssima 22/05/2014

A síndrome dos ovários policísticos é uma doença caracterizada pelo desequilíbrio nos hormônios sexuais femininos e pela formação de cistos nos ovários. Entre 20% e 30% das mulheres podem desenvolver cistos, que são pequenas bolsas que contêm material líquido ou semissólido.

Alguns casos de ovários policísticos são assintomáticos, mas outros podem causar alterações no ciclo menstrual, alterações na pele, dificuldade para engravidar, entre outros problemas.

Alguns casos de ovário policístico podem causar alterações no ciclo menstrual. Foto: Shutterstock

Alguns casos de ovário policístico podem causar alterações no ciclo menstrual. Foto: Shutterstock

Saiba mais sobre ovário spolicísticos

Possui dúvidas sobre o ovário policístico? Preparamos uma série de esclarecimentos para você entender melhor tudo o que cerca essa síndrome. Confira!

O que causa a síndrome dos ovários policísticos?

São os hormônios sexuais femininos que ajudam a regular o desenvolvimento dos óvulos nos ovários a cada ciclo menstrual. Quando a mulher apresenta a síndrome de ovários policísticos, os hormônios andrógenos são produzidos em excesso e há também alterações em outros níveis hormonais. Não está completamente claro por que ocorrem essas alterações.

Como a doença se manifesta?

Os folículos são bolsas nos ovários que contêm óvulos, que são liberados na fase osculatória do ciclo menstrual. Nas mulheres que apresentam a síndrome de ovários policísticos, os óvulos nesses folículos não amadurecem, nem são liberados e podem formar pequenos cistos no ovário.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico inicial dos ovários policísticos se dá por um exame pélvico, no qual o médico poderá observar o clitóris dilatado (raramente) e ovários dilatados. Outros possíveis exames são a ecografia vaginal para observação dos ovários, a laparoscopia pélvica para observação mais detalhada e a biópsia dos ovários.

O médico irá encaminhar exames para verificar também os níveis dos hormônios: estrogênio, folículo estimulante, luteinizante, masculino e 17-cetosteroides.

Podem ser realizados também outros exames de sangue: glicose em jejum e outros testes de intolerância à glicose e resistência à insulina, níveis de lipídios, teste de gravidez, níveis de prolactina e testes de funcionamento da tireoide. Também devem ser observados fatores de risco, como peso, índice de massa corporal e circunferência abdominal.

Quais são os principais sintomas?

Os principais sintomas são alterações no ciclo menstrual, falhas na menstruação, períodos menstruais irregulares (que podem ser mais ou menos frequentes), desenvolvimento de características sexuais masculinas, tamanho reduzido das mamas, aprofundamento do timbre da voz, hipertrofia do clitóris, aumento de pelos no peito, abdômen, face e ao redor dos mamilos, rareamento dos cabelos, acne, marcas escuras ou grossas na pele e dobras ao redor das axilas, nas virilhas, no pescoço e nas mamas.

Como é feito o tratamento?

A perda de peso ajuda com o diabetes, a pressão arterial alta e o colesterol alto, além de melhorar o equilíbrio hormonal e a fertilidade. O médico poderá administrar medicamentos (pílulas anticoncepcionais ou comprimidos de progesterona) para equilibrar a produção dos hormônios sexuais e regularizar o ciclo menstrual.

Também poderão ser receitados: metformina (aumenta a sensibilidade do corpo à insulina, pode melhorar os sintomas, normaliza os ciclos menstruais e ajuda na perda de peso) e citrato de clomifeno (faz com que o óvulo amadureça e seja liberado).

É possível engravidar?

As mulheres que apresentam ovários policísticos podem engravidar, desde que mantenham os tratamentos cirúrgicos ou médicos corretos. Geralmente, as mulheres respondem bem ao clomifeno, indutor da ovulação mais corriqueiro. Porém, algumas não conseguem produzir muito andrógeno, sendo necessário adotar outra tática, como estimular os ovários com gonadotrofinas.

 

 

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