Estomatite é bastante comum em crianças. Descubra como evitar

Seu filho está com dificuldades para ingerir alimentos ou, até mesmo, beber líquidos? Você notou o aparecimento de algumas “feridinhas” dentro da boca do seu pequeno? Pode ser estomatite, condição muito frequente em crianças.

Estomatite pode levar à desidratação

A estomatite não é considerada um quadro grave, mas alguns cuidados devem ser adotados, pois ela pode levar à desidratação.

Garanta alimentação adequada ao seu filho para evitar e combater a estomatite. Foto: Shutterstock

O que causa a estomatite

A estomatite é causada por dois tipos de vírus, o herpes simples tipo 1 (HSV-1) ou o coxsackie. O HSV-1 é adquirido já nos primeiros anos de idade e, acreditem, esse vírus permanece no corpo da pessoa para o resto da vida.

O vírus coxsackie, não tão comum, mas que também dá origem à estomatite, causa a chamada doença mão-pé-boca, que é caracterizada por feridas também nessas outras partes do corpo, além da boca.

Sinais da estomatite

A estomatite causa as famosas aftas, que normalmente têm 1 a 5mm de diâmetro, tom cinza ou amarelo no meio e vermelho no entorno, e aparecem em diversos locais da boca e até mesmo nas amígdalas.

Os principais sintomas, que indicam que a criança pode estar com estomatite, são a dificuldade para comer (e, em alguns casos mais agudos, até mesmo para beber) e a presença de febre, que pode atingir picos de até 39ºC.

Como a criança fica com dificuldades para ingerir alimentos ou, em casos mais graves, até mesmo líquidos, é possível que haja desidratação do pequeno. Por isso que, ainda que não seja considerada uma doença grave, a estomatite merece atenção por parte dos pais, já que em razão de seus sintomas pode ser o início de uma condição mais delicada.

O que fazer em casos de estomatite

Caso a criança apresente os sintomas da estomatite, a melhor recomendação é levá-la logo a um pediatra. Um profissional especializado e qualificado poderá tratar a estomatite com facilidade e eficiência, principalmente através de analgésicos para aliviar a dor e facilitar a ingestão por parte do pequeno.

Dentro da nossa casa, e ainda que as crianças possam protestar por causa do desconforto e da dor, é preciso bastante rigor com a higiene bucal: isso evita que outros problemas secundários, aproveitando-se da baixa imunidade causada pela estomatite, usem essa oportunidade para se proliferar.

Dicas para evitar a estomatite

Mas afinal, há como evitar a estomatite? Não há uma vacina ou um medicamento que possa preveni-la, então a dica aqui é adotar alguns hábitos que podem causar entraves para que a estomatite se desenvolva:

1. Alimentação saudável: a alimentação saudável é importante para evitar a estomatite. E isso porque, com uma boa alimentação, é bem provável que tenhamos um bom índice de imunidade. Com isso, o organismo humano pode resistir mais à doença – e, mesmo que não resista, poderá combatê-la de forma mais eficiente.

2. Higiene: é fundamental para evitar a estomatite, também. Sobretudo a higiene bucal e a higiene das mãos. Isso provavelmente ajudará a deixar o vírus da estomatite bem longe dos pequenos.

3. Evitar contato com pessoas contaminadas: ocorre a estomatite normalmente em razão da troca de secreções – ou seja, ela é uma doença contagiosa. É por isso que a doença normalmente aparece quando o pequeno ingressa na creche ou no colégio. Não há como controlar, mas explicar para a criança que ela evite colocar objetos na boca é uma boa dica.

E lembre-se: se o seu filho estiver com os sintomas, não o mande para o colégio – essa é a atitude que você esperaria de outro pai ou de outra mãe.

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